O Programa de Pós-Graduação em Psicologia da PUC-Campinas foi criado no final da década de setenta. Originou-se a partir de um Curso de Especialização que ao consolidar-se oportunizou a criação de um Mestrado Acadêmico com uma área de concentração em psicologia clínica. Do ponto de vista teórico foram respeitadas as duas principais abordagens que já estavam presentes na formação dos graduandos do então Instituto de Psicologia – comportamental e psicanalítica. A construção do curso de Mestrado contou com a vinda de docentes prestigiados, reconhecidos tanto no Brasil quanto no exterior, que contribuíram para a formação dos primeiros mestres em Psicologia Clínica da Universidade e da região. Do final dos anos 70 ao início dos 90, foram formados 125 mestres em Psicologia Clínica e o corpo docente do programa integrava quinze pesquisadores. A partir de 1990, em função de uma demanda crescente, foi criada uma nova área de concentração no mestrado – psicologia escolar. Com o funcionamento desta nova área, várias mudanças ocorreram, dentre elas a reestruturação do espaço físico e a ampliação do corpo docente. A diversidade de posicionamentos teóricos e o contexto propício ao debate científico contribuíram para o necessário amadurecimento do Programa, qualificando-o para a submissão à CAPES da proposta do curso de Doutorado que contou com a aprovação, apoio e entusiasmo institucional. O incentivo havia surgido dos próprios avaliadores da CAPES que consideraram que já havia maturidade suficiente para a criação do nível doutorado de forma a tornar o Programa completo. Em 1995, inicia-se o doutorado em Psicologia da PUC-Campinas, constituindo-se na primeira experiência institucional neste nível de formação.